SEDUC-RS: Convocações iniciam em outubro. Novo concurso em 2014.

seducrs2013

O concurso para a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc-RS), que ofereceu 10 mil vagas para todo o estado, para nível médio e superior, está em processo final de homologação. Dos mais de 69 mil inscritos, aproximadamente 11 mil foram aprovados. Segundo a assessoria do órgão, as convocações dos aprovados começam em outubro. Há também a possibilidade de realização de uma nova seleção em 2014, mas tudo será resolvido apenas após a chamada dos aprovados que deve ocorrer em grupos como ocorreu no ultimo certame.

Fontes da Secretaria da Educação informam que todos os aprovados serão chamados, inclusive os que restaram aprovados fora das vagas previstas no edital de concurso público.

magist-rs

Os vencimentos básicos variam de R$488,52 a R$842,70, para o nível médio, e de R$635,08 a R$1.465,56, para o superior. Há benefícios como completivo salarial que integraliza o valor de R$783,50 para os que o salário base não alcançam esse valor, gratificação por unidocência e classe especial no valor de R$244,26, triênios de até 50% do vencimento básico do professor, gratificação por função, auxílio-alimentação no valor de R$155,32 e auxílio transporte equivalente a duas passagens municipais/dia útil. A carga de trabalho é de 20 horas semanais. O concurso será válido por dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Com informações da Folha Dirigida (com inclusões do Prof. Omar Martins)

Magistério RS 2013: Nomeações começam em outubro

O governo gaúcho estima começar a chamar em outubro os 10,7 mil aprovados no segundo concurso do magistério da gestão atual. De acordo com a Secretaria da Educação, a meta é convocar todo o grupo até dezembro. A seleção teve 66 mil inscritos, com apenas 8% de abstenção.

Nesta sexta-feira, o Diário Oficial do Estado publicou o edital com o resultado da prova de títulos. A lista pode ser consultada pelos candidatos nos sites da Fundação para o Desenvolvimento dos Recursos Humanos (FDRH), que aplicou a prova, e da Secretaria de Estado da Educação. Com isso, fica pendente apenas a homologação do resultado final, o que deve ocorrer em setembro.

De acordo com o edital, o prazo para pedir revisão do resultado vai de segunda a sexta-feira da semana que vem. Os candidatos interessados na revisão devem encaminhar o pedido mediante preenchimento de requerimento dirigido ao secretário de Estado da Educação e entregue diretamente no Protocolo da FDRH, na av. Praia de Belas, 1.595, em Porto Alegre/RS, das 9h às 11h30min e das 14h às 17h, entre os dias 19 e 23, ou enviar o pedido por Sedex, para a FDRH.

A solicitação de revisão deve conter nome completo e número de inscrição do candidato; indicação do cargo e habilitação; exposição detalhada dos motivos a respeito da matéria contestada, em face das normas do concurso; objeto do pedido de revisão claramente especificado, e, se for o caso, com o total dos pontos solicitados. O pedido de revisão pode ser entregue por outra pessoa, mas o Requerimento do Pedido de Revisão deve conter a assinatura do candidato.

Com informações do Correio do Povo.

Divulgado o edital com a lista de aprovados do concurso público para o Magistério Estadual do RS

fdrh-aprov

Divulgado o edital com a lista de aprovados do concurso público para o Magistério

A Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) divulga nesta quarta-feira, 10/7, a lista de aprovados do concurso público do magistério estadual, realizado no dia 19 de maio deste ano.

Do total de 63.663 candidatos que realizaram a prova, 10.747 (16,88%) foram aprovados.

Os candidato podem buscar informações através do site da FDRH (http://www.fdrh.rs.gov.br/conteudo.php?cod_conteudo=2099#.Ud1fQTzWIzM.twitter), onde as notas e os resultados estão publicados por Coordenadoria Regional de Educação (CRE); ou por meio da consulta através do CPF (http://fdrh.corag.com.br/seduc2013/consulta-resultado-po.php).

O prazo para pedido de revisão relacionado às informações divulgadas neste Edital (http://www.fdrh.rs.gov.br/upload/20130710090438edital_n__11__resultado_das_prova_e_recursos_do_gabarito.pdf) será de 15 a 19 de julho. A previsão para a publicação do Edital referente à prova de títulos é para esta quinta-feira, 11/7.

Texto: Lise Aydos/FDRH
Arte: Divulgação FDRH

Aprovados em concurso do Magistério RS devem ser chamados em setembro

fdrh-29-5

A Secretaria Estadual da Educação informou, nesta terça-feira, que prevê chamar os aprovados em recente concurso do magistério ainda em setembro. Conforme o diretor-presidente da FDRH, Jorge Branco, a lista de classificação deve ser entregue à pasta até 30 de agosto. Assim que o documento for entregue, a Secretaria deve dar início à nomeação. O prazo para os candidatos ingressarem com recurso terminou na segunda-feira. Cerca de 500 procedimentos foram encaminhados, mas só devem começar a ser julgados na próxima sexta, prazo para que os Correios entreguem todos os recursos.

Conforme Branco, não há como precisar o tempo necessário para julgar todos os recursos, mas depois de concluído o procedimento, um novo gabarito é emitido para permitir a divulgação de uma segunda lista de aprovados. Ele adiantou, porém, ser improvável que alguma questão seja anulada.

O concurso, realizado em 19 de maio, teve 66 mil participantes e 8% de abstenção. Os salários oferecidos vão de R$ 488,52 a R$ 1.355,64 para jornada de 20 horas semanais. Das vagas, 26% são destinadas às cotas; 16% aos candidatos negros e pardos e 10% às pessoas com deficiência.

O prazo de validade do concurso é de dois anos, prorrogável pelo mesmo período. Essa foi a segunda seleção realizada pela Seduc na gestão de Tarso Genro. Na primeira, ocorrida no ano passado, 5,5 mil das 10 mil vagas foram preenchidas e, entre os aprovados, só 4,9 mil assumiram a função.

Com informações do Correio do Povo/Rádio Guaíba.

Magistério RS 2013: Análise da prova – HABILITAÇÕES e possibilidades de recursos

omar-agora2

Bom dia, queridas e queridos colegas.

Conforme prometido, com um pouco de atraso, posto a análise com comentários das 15 (dez) questões de Conhecimentos Pedagógicos aplicadas nas provas para as HABILITAÇÕES.

Cotejei as assertivas com o programa e toda a bibliografia oficial indicada no concurso.

Comentário geral das questões
Como já falei nos comentários no blog, minha opinião sobre a condução da prova por parte do organizador é que várias questões foram aplicadas de maneira amadora e pouco focada na necessidade de selecionar professores com capacidade de análise crítica, contextualistas e especialistas em uma educação mediadora. Percebemos a grande diferença entre a qualidade das questões de CP na prova em 2012 e as que vimos agora.

Entre outros problemas, julgo GRAVÍSSIMO a não citação dos autores que fundamentavam a maioria das questões e a ausência de indicação de fonte em expressões utilizadas literalmente nos enunciados.

Faltou objetivo e unidade, tendo como base um bom programa e excelentes autores indicados na bibliografia oficial. Não tenho dúvidas que o responsável fez várias escolhas muito duvidosas ao propor “pegadinhas”, “decorebas”, “completar lacunas”,  muito distante dos objetivos e finalidades da educação contemporânea  na necessidade de selecionar professor comprometidos e contextualizados da realidade.

Uma pena…

Sobre o uso da análise das questões
A análise parte da pesquisa e minha visão acerca dos tópicos tratados. É um ponto de vista e, como sabem, todo ponto de vista é visto de um ponto. Não deve servir para desestimular outros recursos ou visões distintas dos colegas. Ou seja: se acreditam em erros, incorreções, dubiedade em outros itens da prova supracitada, FAÇAM TANTOS RECURSOS QUANTO NECESSÁRIOS, sem esperar a chancela de ninguém.

Possibilidade de recurso nas questões 14 e 18 
Das questões, vislumbro recursos na questões supracitadas que possuem erros formais insanáveis.
IMPORTANTE: O comentários são apenas fundamentos para a elaboração dos recursos de cada um. Recomendo que não critiquem o organizador na elaboração do mesmo. Apenas coloquem os elementos que tornam a questão/item dúbia ou incorreta. Sejam diretos e formais.

O texto modelo do recurso proposto pelo Prof. Pólux, ontem é um excelente guia. Vejam AQUI .

O Prof. Giorgio também fez um excelente modelo redacional. Vejam AQUI  .

Clique abaixo para baixar o arquivo com os comentários (PDF):

>>> Análise CP – Habilitações – SEDUC/RS 2013 <<<

Um abraço a todos.

Espero poder ter ajudado e continuar auxiliando dentro das minhas inúmeras limitações a caminhada dos meus queridos alunos e colegas.

Espero compreensão da banca organizadora e torço para que tudo se resolva bem!

Prof. Omar Martins
https://www.facebook.com/prof.omarmartins

Magistério RS 2013: Análise da prova – ANOS INICIAIS e possibilidade de recurso

"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente". HENFIL

“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente”. HENFIL

Boa tarde, queridas e queridos colegas.

Conforme prometido, posto a análise com comentários das 10 (dez) questões de Conhecimentos Pedagógicos aplicadas nas provas para os ANOS INICIAIS do Ensino Fundamental.

Cotejei as assertivas com o programa e toda a bibliografia oficial indicada no concurso.

Comentário geral das questões
Como já falei nos comentários no blog, minha opinião sobre a condução da prova por parte do organizador é que quase a totalidade das questões foi trabalhada de maneira amadora e displicente, muito diferente do concurso no ano passado.

Entre outros problemas, julgo GRAVÍSSIMO a não citação dos autores que fundamentavam a maioria das questões e a ausência de indicação de fonte em expressões utilizadas literalmente nos enunciados.

Faltou objetivo e unidade, tendo como base um bom programa e excelentes autores indicados na bibliografia oficial. Não tenho dúvidas que o responsável fez escolhas muito duvidosas ao exigir conhecimentos específicos, através de “pegadinhas”, “decorebas”, “completar lacunas”,  muito distante dos objetivos e finalidades da educação contemporânea  na necessidade de selecionar professor comprometidos e contextualizados da realidade.

Uma pena…

Sobre o uso da análise das questões
A análise parte da pesquisa e minha visão acerca dos tópicos tratados. É um ponto de vista e, como sabem, todo ponto de vista é visto de um ponto. Não deve servir para desestimular outros recursos ou visões distintas dos colegas. Ou seja: se acreditam em erros, incorreções, dubiedade em outros itens da prova supracitada, FAÇAM TANTOS RECURSOS QUANTO NECESSÁRIOS, sem esperar a chancela de ninguém.

Possibilidade de recurso na questão 16 
Das questões, vislumbro recurso na questão 16 que possui um erro formal insanável.
IMPORTANTE: O comentários são apenas fundamentos para a elaboração dos recursos de cada um. Recomendo que não critiquem o organizador na elaboração do mesmo. Apenas coloquem os elementos que tornam a questão/item dúbia ou incorreta. Sejam diretos e formais. O texto modelo do recurso proposto pelo Prof. Pólux, ontem é um excelente guia.

Vejam em http://agoraead.wordpress.com/2013/05/22/magisterio-rs-2013-proposta-de-recurso-questao-8-lingua-portuguesa-habilitacoes-prof-polux-martins/ .

Clique abaixo para baixar o arquivo com os comentários (PDF):

>>> Análise questões CP – ANOS INICIAIS – SEDUC/RS 2013 <<<

Continuo analisando as questões de Conhecimentos Pedagógicos na prova para as Habilitações.

Acredito que até amanhã consiga postá-la no blog.

Um abraço a todos.

Espero poder ter ajudado e continuar auxiliando dentro das minhas inúmeras limitações a caminhada dos meus queridos alunos e colegas.

Prof. Omar Martins
https://www.facebook.com/prof.omarmartins

FDRH-RS divulga os gabaritos preliminares do concurso do Magistério RS 2013

Publicado o Edital n.º 08/2013 no Diário oficial do Estado (págs. 35-39), da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul (SEDUC) com os gabaritos preliminares do concurso público do Magistério Estadual 2013, provas aplicadas no domingo, dia 19/5.

Veja o arquivo em PDF abaixo:

>>> Gabarito oficial preliminar – SEDUC-RS 2013 <<<

Mais tarde, a FDRH-RS deve publicar o Edital integral na página do concurso que pode ser acessado AQUI .

 

A progressão parcial e o direito à aprendizagem

aval

“A dicotomia educação e avaliação é uma grande falácia. São necessárias a tomada de consciência e a reflexão a respeito desta compreensão equivocada de avaliação como julgamento de resultados, porque ela veio se transformando numa perigosa prática educativa. A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. “Educação é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo em que vivemos para superar as contradições, comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo constantemente” (Gadotti, 1984). Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo do termo, instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminais.”

Jussara HOFFMANN. Avaliação: Mito e desafio – uma perspectiva construtivista.
41ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2011, p. 15.

mafalda-2

QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

____________________________________________________________

Editorial | SEDUC/RS
A progressão parcial e o direito à aprendizagem

“Nos últimos dias, um debate enviesado tem sido observado em alguns setores relacionados à educação, debate que nasce da denúncia de que a Secretaria de Estado da Educação supostamente adota como normatização a aprovação automática de alunos reprovados no 1º ano do Ensino Médio, colocando em “uma mesma sala de aula alunos aprovados e reprovados, sobrecarregando professores e não garantindo educação de qualidade aos alunos.”

Esta é, em primeiro lugar, uma afirmação não verdadeira e, ao mesmo tempo, trata os educandos como coisa, não reconhecendo as diferenças e a educação como direito. Em segundo, ela expõe, no mínimo, desconhecimento de normatizações da Educação brasileira, tanto de âmbito nacional quanto estadual. Na realidade, o que as escolas da rede estadual vivem hoje é um novo momento, decorrente da reestruturação curricular do ensino médio, que está em curso de forma gradativa, tendo sido iniciada pelas turmas de 1º ano em 2012 e chegando às salas de 2º ano neste ano de 2013. Em 2014, o ciclo estará completo, com a inclusão dos estudantes que chegam ao 3º ano do Ensino Médio.

A reestruturação curricular em curso estabelece novas formas de relação entre alunos e professores, entre professores e professores, entre os membros da comunidade escolar, sem esquecer das famílias. A reestruturação busca uma nova identidade à última etapa da Educação Básica, oferecendo um estudo mais próximo da contemporaneidade e da vida cotidiana de milhares de estudantes e, também, mais atrativo a toda uma geração que está inserida em um novo contexto, seja tecnológico, familiar, social ou cultural. Ela chega às escolas propondo novos paradigmas, embasados em normas avançadas, que integram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, e em resoluções do Conselho Nacional de Educação. A progressão parcial é um exemplo do novo panorama que passa a fazer parte do cotidiano escolar gaúcho: sua implantação está prevista, expressamente, no inciso III do Art. 24 da LDB, possibilitando ao aluno “o atendimento específico paralelo à série que irá cursar em componentes curriculares que não obteve êxito”. Ou seja, a progressão parcial é um direito do aluno e, portanto, um dever de todos os que oferecem a educação a este aluno: do professor ao gestor da escola e da respectiva mantenedora.

Mas, se os críticos preferem desconsiderar a legislação, trazendo a público um debate desqualificado, simplório, tentando confundir a opinião pública – dos alunos e suas famílias a professores e equipes diretivas, alcançando a sociedade civil por meio da mídia – ao afirmar que progressão parcial significa aprovação automática, cabe a nós, gestores responsáveis pela garantia do direito à aprendizagem de milhares de estudantes gaúchos, trazermos a este mesmo público informações que permitam a cada um tirar suas próprias conclusões.

A progressão parcial não significa promoção automática. A Secretaria de Educação não está propondo que professores aprovem alunos reprovados, nem que maquiem resultados para melhorar índices de avaliação. A progressão parcial está inserida em um novo contexto de avaliação incluído na reestruturação curricular. As escolas e professores, em vez de adotar a tradicional avaliação classificatória, na qual os alunos recebem notas, em números, por disciplina, passam a adotar a avaliação emancipatória, na qual as notas são substituídas por conceitos, que retratam o desempenho do aluno em cada uma das quatro áreas de conhecimento (ciências humanas e suas tecnologias, ciências da matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e linguagens e suas tecnologias). Os três conceitos são Construção Satisfatória da Aprendizagem, Construção Parcial da Aprendizagem e Construção Restrita da Aprendizagem. O aluno não avança para o próximo ano se não atingir o aprendizado satisfatório em duas ou mais área do conhecimento. Assim, os professores que compõem as respectivas áreas do conhecimento devem atuar em conjunto, uma vez que os alunos, em vez das notas, terão seu desempenho medido por três conceitos, referentes à área do conhecimento.

Essa nova forma de avaliar já entrou em curso nas turmas de primeiro ano do Ensino Médio. E são os alunos que obtiveram conceito Construção Parcial da Aprendizagem em uma só área do conhecimento, tendo construção satisfatória das outras três, os que passaram para o segundo ano, por meio da progressão parcial. Esse aluno, portanto, apresentou deficiência na aprendizagem em alguma disciplina/área do conhecimento, e passa a ter direito a recuperar essa defasagem com atendimento específico. Em relação às demais áreas do conhecimento, ele não teve problema, ou seja, obteve conceito Construção Satisfatória da Aprendizagem e, portanto, acompanhará a sua turma normalmente. Cabe ressaltar que os alunos que obtiveram em 2012 conceito Construção Restrita da Aprendizagem ficaram retidos, ou seja, foram reprovados e continuam no 1º ano.

Não se trata, portanto, de maquiagem. Se o governo quisesse “mascarar” índices, não colocaria as escolas para planejarem, organizarem esse movimento de um novo olhar sobre o processo de aprendizagem dos estudantes. Trata-se, sim, de atendimento a regramentos a que estão sujeitas todas as redes, pública e privada. O Conselho Estadual de Educação (CEEd/RS), por meio do parecer no 740/99, estabelece as normas para a aplicação da progressão parcial, determinando que “o tempo destinado à metodologia e avaliação farão parte de um plano de trabalho elaborado pelo professor considerando as aprendizagens já realizadas e a defasagem pelos alunos”.

mafalda-3

QUINOToda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Os defensores da exclusão dos filhos do povo desqualificam a educação pública com um discurso corporativo (sem deixar de destacar que muitos desses críticos têm como subsistência a rede estadual de Educação), mas, mais do que isso, pretendem cercear o direito de aprender daqueles educandos que mais necessitam da escola pública. A progressão parcial é uma política pública, legalmente prevista, que assegura o direito à aprendizagem para a nossa juventude. Mais do que garantir o acesso de todos os jovens à escola, buscamos manter esse jovem em sala de aula, garantindo seus direitos na busca por uma educação pública de qualidade com cidadania”.

Editorial da Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul – SEDUC/RS.

_____________________________________________________________

Leituras indicadas sobre AVALIAÇÃO MEDIADORA/FORMATIVA/EMANCIPADORA

 AVALIAÇÃO E EDUCAÇÃO INFANTIL – Autoria: Jussara HOFFMANN
Avaliar crianças exige dos educadores muita observação, reflexão, registros diários e, sobretudo, grande sensibilidade. Esses são os pontos que se destacam neste livro, uma nova edição, revisada e ampliada pela autora.

Conheça o livro

 AVALIAÇÃO MEDIADORA – Autoria: Jussara HOFFMANN
Como efetivar uma avaliação mediadora diante das condições atuais do ensino? Esta pergunta recorrente dos leitores do primeiro livro da autora suscitou esta segunda publicação.

Conheça o livro

 AVALIAÇÃO NA PERSPECTIVA FORMATIVA-REGULADORA – Autoria: Janssen Felipe da SILVA
Janssen Felipe da Silva, desenvolve neste livro os pilares da avaliação formativa, como escreve Jussara Hoffmann no prefácio, trazendo pressupostos teóricos e práticos sobre aprendizagem significativa, avaliação da aprendizagem e o papel do avaliador.

Conheça o livro

 GRANDES PENSADORES EM EDUCAÇÃO. Pedro DEMO, Yves de LA TAILLE e Jussara HOFFMANN
Quatro questões desafiam as escolas em nosso tempo: avaliação, aprendizagem, indisciplina escolar e formação de professores. Neste livro, três grandes educadores trazem valiosas contribuições em termos da escola do século XXI.

Conheça o livro

 PRÁTICAS AVALIATIVAS E APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS. Janssen Felipe da SILVA, Jussara HOFFMANN e Maria Teresa ESTEBAN (Orgs.)
Os autores que compõem esse livro, por sua experiência e contribuição à educação, já garantem a relevância do tema. Especialistas de várias áreas do currículo reúnem-se para apontar princípios essenciais da prática avaliativa formativa e mediadora.

Conheça o livro

Outros
Avaliação Desmistificada
, Charles HADJI, 136 págs. Artmed: Porto Alegre.
Pensar e Agir a Educação, Charles HADJI, 160 págs. Artmed: Porto Alegre.

FDRH recebe 81.728 inscrições para concurso do Magistério

O Concurso do Magistério registrou na última quarta-feira (13.3), 81.728 inscrições. Os candidatos que se inscreveram têm impreterivelmente até esta quinta-feira (14.3) para efetuar o pagamento da taxa de inscrição.  O valor de inscrição é de R$ 129,70 (nível superior) e R$ 56,87 (nível médio) e o pagamento da taxa deverá ser feito por meio de boleto bancário. O número de inscrições homologadas deverá ser divulgado nos próximos dias.

Realizado pelo Governo do Estado, o concurso oferece dez mil vagas em todo o Estado. O prazo de validade do concurso público é de dois anos, prorrogável por igual período. Este é o segundo concurso para professores realizado pela Seduc nesta gestão. As provas serão realizadas nos municípios-sede das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), em data a ser informada com antecedência mínima de dez dias, conforme expresso no Edital.

Atendendo à legislação, há vagas para cotistas. Dez por cento são vagas destinadas a candidatos com deficiência e 16% para negros. As provas serão por área de conhecimento e habilitação para os candidatos da Educação Básica e por área de conhecimento e eixo tecnológico para os candidatos da Educação Profissional.

Provas 
O concurso terá duas provas, a objetiva, eliminatória e com 80% de peso na nota final, e a de títulos, classificatória. As provas objetivas serão compostas por dois módulos, com conteúdo específico, dependendo do cargo escolhido. Para aprovação no Concurso, o candidato deverá alcançar o percentual mínimo de 60% do total das questões de cada um dos módulos que compõem a prova objetiva, conforme previsto no Anexo 8 do Edital. O candidato que não alcançar o percentual será eliminado automaticamente.

  • Módulo I (Língua Portuguesa, Legislação e Conhecimentos Pedagógicos);
  • Módulo II (Área de Conhecimentos e Habilidades).

Veja:

Com informações da SEDUC-RS.

Concurso MAGISTÉRIO Estadual RS 2013: Inscrições abertas

fdrh-rs2013

Governo do Estado inicia inscrições para novo concurso nesta quarta-feira

Cumprindo o compromisso assumido pelo Governo do Estado, a Secretaria da Educação e a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos iniciam nesta quarta-feira (27/2) as inscrições para o concurso do Magistério Público do Rio Grande do Sul. O prazo segue até o dia 13/03.

O certame complementa o concurso realizado em 2012, no qual foram aprovados mais de 5200 candidatos. Nesta oportunidade, serão selecionados professores de nível médio e superior para o provimento de 10 mil vagas em todo os Estado. Para que o candidato seja aprovado, é preciso acertar um percentual de 60% em cada um dos módulos. A nota será composta pela prova objetiva, que equivale a 80% do valor total, e pela prova de títulos, com peso de 20%.

>>>>>>Veja as informações sobre o curso on line (EAD) <<<<<<<

>>> Veja as informações sobre os cursos presenciais <<<

O valor de inscrição é de R$ 129,70 (nível superior) e R$ 56,87 (nível médio) e o pagamento da taxa deverá ser feito, impreterivelmente, até o dia 14 de março de 2013, por meio de boleto bancário. As provas serão realizadas nos municípios-sede das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), em data a ser informada com antecedência mínima de dez dias, conforme expresso no Edital.

Atendendo à legislação, há vagas para cotistas. Dez por cento são vagas destinadas a candidatos com deficiência e 16% para negros. As provas serão por área de conhecimento e habilitação para os candidatos da Educação Básica e por área de conhecimento e eixo tecnológico para os candidatos da Educação Profissional.

O prazo de validade do concurso público é de dois anos, prorrogável por igual período. Este é o segundo concurso para professores realizado pela Seduc nesta gestão. Em 2012, 5,6 mil professores foram aprovados no concurso do magistério. Todos estarão nomeados até o final de fevereiro.

Provas 
O concurso terá duas provas, a objetiva, eliminatória e com 80% de peso na nota final, e a de títulos, classificatória. As provas objetivas serão compostas por dois módulos, com conteúdo específico, dependendo do cargo escolhido (Professor de Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Especial; Professor de Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio; Professor da Educação Profissional; Professor da Educação Indígena).

Aprovação 
Para aprovação no Concurso, o candidato deverá alcançar o percentual mínimo de 60% do total das questões de cada um dos módulos que compõem a prova objetiva, conforme previsto no Anexo 8 do Edital. O candidato que não alcançar o percentual será eliminado automaticamente. O índice é calculado multiplicando-se o número de acertos pelo peso da questão.

Exemplo:
– no módulo I: 21 (acertos) x 2 (peso da questão) = a 42 (pontuação), que corresponde à pontuação mínima de 60% do módulo I – 21 x 2 = 42 = 60%;
– no módulo II: 15 (acertos) x 1,2 (peso da questão) = a 18 (pontuação), que corresponde à pontuação mínima de 60% do módulo II – 15 x 1,2  = 18 = 60% .

Mantendo a metodologia do concurso público de 2012, os candidatos não se habilitam para uma cidade, e sim para a abrangência da Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Ou seja, ao inscrever-se, o candidato a professor da rede estadual escolhe a CRE onde pretende atuar. Os candidatos nomeados poderão ser designados para exercer suas atribuições em qualquer um dos municípios que integram a jurisdição da respectiva CRE onde os candidatos inscreveram-se.

As áreas 
As vagas previstas estão localizadas nas seguintes áreas: Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias, Educação Básica: etapas e modalidades; e Educação Profissional e suas Tecnologias.

Com informações da FDRH-RS e Secretaria de Estado da Educação – SEDUC-RS.