Liberdade (Portugal, 25 de Abril de 1974)

Livre é o estado daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.
Jorge Furtado, “Ilha das Flores”, 1988.

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

revolucaocravos

“Grândola, Vila Morena”‘ é uma canção composta e cantada por Zeca Afonso (1929-1987) que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos (Portugal). José Afonso escreveu a primeira versão do poema “Grândola Vila Morena” após ter sido convidado a participar nos festejos do 52º Aniversário da coletividade Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense (SMFOG) em 17 maio 1964 e ter ficado impressionado com o ambiente fraterno e solidário desta Sociedade alentejana. À meia noite e vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, a canção foi transmitida pelo programa independente Limite através da Rádio Renascença como sinal para confirmar o início da revolução. Também por esse motivo, transformou-se em símbolo da revolução, assim como do início da democracia em Portugal.

Com informações da Associação 25 de Abril (Portugal) e Wikipedia.

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